- Olá jovem viajante, parece estar perdido ou apenas nao sabe o que encontrar? sha sha sha... perdoe esse pobre velho solitario, faz um bom tempo desde que nao tenho uma visita. Diga-me seu nome jovem.
- Me chamo Felix senhor, desculpe incomoda-lo a esta hora da noite, mas com essa chuva eu acabei me perdendo.
- Entendo meu jovem.... que tal uma boa sopa de rãs selvagens, tenho que me gabar que faço a melhor de todas, entao para onde estas indo meu garoto?
- Bom... estou a procura de um lugar, talvez o senhor possa me ajudar.
- Achas que por eu ser velho eu saiba de tudo? hahaha... Não se acanhe garoto, pode perguntar, o que este velho talvez saiba por lhe ser util.
- Hum... eu estou procurando um lugar so que ninguem sabe o que ou como é, as pessoas chamam de Portões do Infinito. Ja li sobre isso em alguns livros, entretanto nada de relevante.
-Garoto parece que o destino me escolheu para cruzar o seu caminho, vamos sente-se na mesa e vamos comer enquanto eu lhe conto.
"Por todo o mundo Arcano existe passagens para mundos fantasticos e desconhecidos ainda, viajar para outros planos é algo que todos aqueles sedentos por uma boa aventura desejam e um destes é tão misterioso quanto o universo. As Fronteiras do Infinito, um lugar entre os planos dos vivos e morto, não confunda com um limbo ou coisa do tipo. Um plano que esta ligado à todos os outros, uma realidade alem da nossa compreensao onde o tempo e espaço competem entre si para controla-la. Uma vez a muito tempo um grande alquimista pesquisando sobre, descobriu como acessa-lá, e entao começou seus estudos para se aprofundar nesse misterioso mundo, porém lhe custou caro demais. Quando finalmente conseguiu acesso pelo portão,ele escutou varios lamentos e gritos, sons desconhecidos e quando estava para cruzar acabou desmainando, ao recobrar a consciencia percebeu que o portao estava fechado, lamentou por fracassar depois de anos de pesquisa, porém nao desistiu pois ja tinha feito o mais dificil. Após algum tempo novamente tentou abrir o portao, mas dessa vez nada aconteceu. Frustrado, começou a pesquisa do zero, anos se passaram e percebeu que nao estava envelhecendo, à primeira vista viu como um efeito colateral e maravilhou-se, pois agora poderia ter todo o tempo em suas pesquisas. Séculos se passaram até que novamente ele conseguiu abrir o portão, e ao faze-lo viu algo ou alguem sair, espantado com quem viu, mau teve tempo de assimilar o ocorrido e imediatamente caiu desmaiado."
- Então o que aconteceu senhor, o que esse alquimista viu?
- Ele garoto? Ele viu aquilo que todo homem teme. Que faz todos correrem para evita-lo, a busca incessante de todos os vivos.
- Como assim? O que todo homem teme? Um dragão, um demonio, uma criatura de outro mundo? O que ele viu senhor?
- Ele viu seu inevitavel destino. Ele se viu garoto, seu corpo velho e podre, uma carcaça de carne ambulante.
- Como assim... ele se viu? Mas como?
- Garoto... uma alma nao envelhece, mas um corpo sim. Eu vi de tudo, aprendi coisas alem da minha compreensão e quando voltei a ordem natural cobrou seu preço.
- Vo..cê esta... dizendo que era aquele alquimista? Mas o que aconteceu com você, o que aconteceu la?
- Já esta na hora de você ir para sua aventura garoto.
- Mas... não faz sentido em eu ir para um lugar assim, eu vou voltar e estarei velho? Que lugar medonho.
- Como uma despedida... te direi uma coisa...